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apareceu para discordar de drucker. só o ricardo semler no seu inspirado "vc
está louco?" e que remonta as tradicionais e previsiveis disputas de macacos
novos com os patriarcas pela prole feminina, mas, depois do lula, td leva a crer
que semler tem razão e os gurus norte-americanos e indianos devem por as barbas
de molho.
contudo, a empresa acaba posando de boazinha pois tem que respeitar o tripé
ambiental, social e economico. ambos regidos por ISOs impostas `a força e
contrariando a natureza corporativa, principalmente daquelas mais rodadas e que
ja fizer de tudo um pouco, em seus mais de 700 anos, alguns dos quais nem é bom
lembrarmos, já que os legisladors alteram as "demandas" de mercado ao longo da
história.
com o fornecimento de sacolas, sejam elas de plastico reciclavel biodegradavel
ou não, o que muda é que alguns players surgem e outros desaparecem, mas o setor
como um todo não se altera e continua crescendo, seja com plastico de petróleo
ou de cana de açucar.
já para o consumidor, seu papel é preservar a premissa corporativa, ainda que
tenham que arrancar o couro dele, motivo pelo qual temos os procons da vida.
partindo destas premissas, existe uma reclamação infundada quanto a "começar" a
pagar pelas sacolinhas, pois os consumidores sempre pagaram por elas, inclusive
levavam umas "extras" para por lixo, mas apenas o simbolo de reciclagem nas
sacolas sem ensinar como faze-lo contribui para o banimento delas pois são
sub-utilizadas e, na busca pelo lucro, não é possivel que um supermercado
trabalhe com uma ferramenta sub-utilizada, sem contar que não tem provisão para
perdas como um banco, pois não é um.
um banco não se preocupa com perdas "extras" porque tem "provisão para perdas"
no orçamento, sejam elas fraudes em cartão, roubo a banco, carro forte e etc. se
acontecer continuamos rindo. se não, vira gargalhada. ou então. se a economia
vai mal, os bancos ainda podem contar com a "provisão para perdas" do
governo/consumidor. já os supermercados não. seja os mercadinhos da vila que
compram oopertivados para obter ganhos de escala ou uma rede de hipermercados,
portanto, não podem deixar o consumidor escolher quantas sacolas querem levar
para casa e perder os lucros que obtiveram com a redução ou eliminação dos
empacotadores.
some-se a isto, a onda de novas normas contábeis globais como a IFRS que não
admite que uma empresa global, com presença em 500 paises faça festa com
sacolinhas. ainda mais quando são alguns bilhões delas por dia!
quanto ao planeta...ha, o planeta se vira.
mas se a questão principal é majorar os lucros corporativos e preservação
ambiental "na percepção do consumidor", alguma coisa está errada quando
debatemos cobrança por ou banimento de sacolas plasticas sem abordar o consumo
reverso, porque é com as sacolinhas que a zona ambiental começa e as perdas
aumentam, enquanto as pontas transformadoras e consumidoras, passando pelas
distribuidoras, não estejam amarradas por legislação.
recebemos tudo embalado e organizado do supermercado ou nós mesmo aprendemos a
fazemos isto com os empacotadores que nunca misturavam sabão em pó com carnes ou
quejos, mas, quando chegamos em casa, baixa o espirito das cavenas e fazemos uma
verdadeira "zona". misturamos tudo e deixamos a cargo do pessoal da "zona"
urbana a separação/retrabalho (menos lucros) ou, quando não existe este serviço,
vai tudo direto para os aterros. com sacolinha e tudo. outro desperdício.
ou seja, a legislação a serviço das corporações está sendo formulada nas coxas e
isto não vai passar na auditoria, pois os pontos de distribuição (de qualquer
coisa) não fornecem as sacolas como ferramentas de reciclagem dentro dos padrões
de design de cores/códigos amplamentes conhecidos e aplicados nas empresas de
transformação e mesmo de distribuição através das ISO 18, 14 e 9K.
um desperdicio tb em lobby e que não pode passar em branco pelos legisladores e
financiadores pois é necessário amarrar as pontas dos lucros, obrigando os
pontos de distribuição à forneceram sacolas com identificação por cor/codigo,
tornando-a uma ferramenta ambiental para, de novo, majorar os lucros
corporativos, ainda que na primeira fase os beneficiados sejam as empresas de
pigmentos e corantes.
enquanto isso, as ferramentas disponiveis para reciclagem são:minhocários,
separaração residencial e doação ou venda no ferro velho, o homem da carrocinha, e as feiras do rolo, cada vez mais escaças onde se corre o risco de levar borrachada da pm ou perder as mercadorias para o "rapa" ja que está faltando pedreiros no mercado e a formalização da mão de obra é última fronteira para sustentar as projeções do pais como 4o economia do mundo em 2020 e com a china em primeiro.
certamente são louváveis as iniciativas de supermercados ao receberem de forma
"bagunçada" o que levamos para casa organizado, mas legislação para explicitar
em na nota fiscal "o custo de recompra" de embalagens ou produtos retornaveis
como oleo de cozinha para virar biodiesel e a infraestrutura para isso, mais uma
fonte de investimentos e empregos.
não estou com isto querendo estimular a descrição de impostos nas notas fiscais
pois ja os conhecemos e isto é tema para outro grupo...
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